A Prefeitura de João Pessoa realizou, nesta terça-feira (27), o primeiro exame de cintilografia para pacientes oncológicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital. Inicialmente, serão realizados 100 procedimentos ao mês no Hospital Napoleão Laureano, unidade credenciada pela Prefeitura para a execução dos exames.
Na ocasião, o prefeito Cícero Lucena destacou a importância da parceria da Prefeitura com o Hospital Laureano, por estarem atendendo a uma necessidade da população de João Pessoa e cidades circunvizinhas. “Hoje é um dia muito feliz porque fizemos o primeiro exame de cintilografia, procedimento este que tem uma demanda muito grande e o SUS não realizava. Vamos contemplar, inclusive, mais de 40 municípios que são regulados por João Pessoa”, afirmou.
“Este exame vai nos permitir uma melhor qualidade de diagnóstico e também a sugestão do tratamento a ser adotado. Isso mostra que o poder público está agindo com responsabilidade, mas também com o coração e preocupação de se colocar no lugar daqueles que precisam. Com fé em Deus e com este diagnóstico, nós vamos melhorar e salvar vidas”, ressaltou o prefeito.
Para o secretário municipal de Saúde, Luis Ferreira, a oferta dos exames de cintilografia representa uma grande conquista para o acompanhamento dos pacientes oncológicos do SUS em João Pessoa e regiões vizinhas. “Estamos oferecendo um equipamento de última geração só utilizado nos melhores centros de tratamento de oncologia do Brasil. É um equipamento que estava parado por falta de habilitação, mas a sensibilidade do prefeito Cícero Lucena fez com que fosse habilitado para servir aos pacientes do SUS”, disse.
O primeiro paciente do SUS, em João Pessoa, a ser contemplado com a realização do exame de cintilografia foi Alberto Alexandre da Silva, de 57 anos. “Eu estou muito agradecido a Deus, à Prefeitura e ao hospital por esta oportunidade de melhorar o acompanhamento do meu tratamento e aumentar as minhas chances de cura”, comemorou.
Cintilografia – É um procedimento diagnóstico por imagem na especialidade de medicina nuclear, realizado através de aplicação intravenosa ou oral de fármaco radioativo. “A partir da biodistribuição do fármaco, é possível identificar algumas patologias e auxiliar num diagnóstico mais preciso. Podem ser identificados cânceres, doenças do coração, insuficiência renal, problemas com glândula salivar e outras patologias”, explicou Joelan Ângelo, físico nuclear do Hospital Napoleão Laureano.