
Segundo a médica professora da pós-graduação de Dermatologia da Afya Educação Médica, Marla Rocha, a acne tardia está relacionada a uma série de fatores, sendo os hormonais os mais comuns. “Esse tipo de acne, que surge após os 25 anos, está frequentemente ligado a alterações hormonais, como as provocadas pela síndrome dos ovários policísticos (SOP), uso inadequado de anticoncepcionais ou até mesmo a interrupção deles. Nas mulheres, essa oscilação hormonal é mais marcante, especialmente após os 30 anos, o que explica a maior incidência nesse público”, destaca.
Diferente da acne juvenil, que costuma atingir a zona T do rosto — testa, nariz e bochechas —, a acne tardia se concentra no terço inferior da face, como queixo, mandíbula e pescoço, com lesões mais inflamadas e persistentes. “Além da localização, essas lesões costumam ser mais dolorosas e profundas, o que exige atenção e tratamento adequado”, afirma a professora da Afya Educação Médica.
Para lidar com o problema, o tratamento deve ser individualizado e prescrito por um profissional médico. “Os protocolos mais eficazes envolvem uma abordagem combinada, que inclui desde a limpeza adequada da pele, uso de retinoides tópicos, antibióticos ou antiandrógenos orais — como a espironolactona — até o uso da isotretinoína em casos mais graves. O acompanhamento com dermatologista é essencial para definir a melhor estratégia para cada paciente”, reforça Marla.
Outro ponto importante é o impacto do estilo de vida no surgimento e agravamento da acne. Segundo a médica, o estresse, a má alimentação e o uso de cosméticos inadequados são fatores que não devem ser ignorados. “O estresse aumenta o cortisol, que por sua vez estimula a oleosidade da pele, favorecendo inflamações. Dietas ricas em açúcar, laticínios e alimentos ultraprocessados também estão associadas ao agravamento do quadro. Além disso, cosméticos comedogênicos — que obstruem os poros — podem piorar ainda mais a situação”, alerta.
Além do desconforto físico, a acne tardia pode afetar significativamente a autoestima e a saúde mental de quem convive com o problema. “Muitos pacientes relatam vergonha, insegurança no trabalho e dificuldades em interações sociais. Por isso, tratar não é apenas uma questão estética, mas também de bem-estar emocional”, conclui.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.








