O juiz José Ferreira Ramos Júnior, Ouvidor do TRE-PB, explicou que não procedem as acusações feitas contra a TV Arapuan em grupos de WhatsApp a respeito de suposto crime eleitoral. A confusão se deu por causa da exibição, no início da manhã, de um dos votos da chamada votação paralela, que acontece no Espaço Cultural. O procedimento é feito como forma de testar as urnas eletrônicas. Cédulas de papel são preenchidas com os números de todos os candidatos reais e esses números são digitados na urna eletrônica como forma de demonstrar que todos os concorrentes têm seus dados inseridos no equipamento.
A votação paralela é uma auditoria da Justiça Eleitoral para confirmar a segurança da urna eletrônica. Ela consiste na simulação da votação com urnas oficiais alimentadas com as listas oficiais de candidatos e de eleitores.
Representantes dos partidos políticos e estudantes do ensino médio preencheram cédulas de papel com votos nos candidatos oficiais. As cédulas serão preenchidas com números correspondentes a candidatos registrados e votos de legenda, assim como votos nulos e brancos.
“Eu estava ao lado da equipe que filmou e esse procedimento é para ser divulgado mesmo. O problema é que fizeram um recorte e estão mostrando apenas dois candidatos, distorcendo completamente o que estávamos realizando, que era a demonstração da transparência e da confiabilidade da votação. Esses votos da votação paralela não são computados. Eles são apenas verificados ao fim para provar que o que estava nas cédulas correspondeu ao que foi digitado nas urnas”, explicou José Ferreira Ramos Júnior.
Saiba sobre a votação paralela
Esse é um trecho da transmissão do voto “paralelo” que foi exibido na TV Arapuan.
Exibição foi feita na transmissão ao vivo da TV Arapuan. Para conferir o momento, basta voltar a transmissão na barra vermelha do vídeo.
Com Parlamento PB